quarta-feira, setembro 16, 2009

Item: espectro.

Não compreendo deveras o meu sumiço, por isso submeto-me a implorar ao paciente leitor que não abandones o perfil solidário de quem escreve, uma vez que em momento algum tirei-os da mente serena e ansiosa: uma idéia fixa.

Embora tudo tenha conspirado para tal decepção literária, pus-me a atrair novos componentes conceituais, mas nada que realmente impulsionasse minhas utopias diárias de ser o grande mentor e ícone da arte gráfica contemporânea (e ao mesmo tempo antiquada - palavra!). Conscientemente, contemplei o avanço de alguns, o retrocesso ao Arcadismo (em breve aqui constará) de outros e, convenientemente, minha dissolução em esforços inúteis e pouco reconhecidos, um suor dourado e tristonho, que mencionado em palavras arranca-me um soluço, ou dois. Definitivamente não convém atropelar a ordem natural das coisas, e tampouco iniciar lúgubre depoimento, mas confesso, senhora, és refúgio, és minha ponte ao otimismo. Não obstarei se vindes a acusar minha inspiração, pois isso se faz ao mais atento e ordenando sentido, salvo senso comum: a confusão ou demência.
Este item se encerra pela falta de tempo, um sinal recorre aos meus ouvidos: a hora de partir. Retorno em breve, trazendo alguma segregação com meu ser. Adeus ~

2 comentários:

  1. Enfim voltou! E sempre te acompanharei aqui, Artie.
    Ah, adoro seus posts!

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  2. Bons textos do Arthur, Fazem a gente refletir as vezes .
    See ya

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