segunda-feira, setembro 21, 2009

Números - um primeiro parâmetro.


Destes que se desvencilham do objetivo real de uma página escrita, os números se apresentam como componentes demasiadamente alheios a toda a lógica aqui existente - se é que há alguma. Não sei ao certo se estou para analisar, julgar ou mesmo especular sobre tais "seres", mas é conveniente relfetir meus temores com os que passaram a conhecer meus oníricos fragmentos de alma e compartilhar também dos sentimentos negativos e transcendentais que me assolam, seja atual ou anteriormente; prossigamos com a análise.

Atacou-me uma postura indefinivelmente bela, - perdõem-me os adoradores do contexto literal, mas, por ora, esconderei-me em metáforas frias e mal construídas - que sobrepunha, periodicamente, a racionalidade de meus atos, bem como o propósito deles: um hábito. Não queira tu, faminto de letras, incorporar um hábito repentino, pois, quando vêm, tomam-te do equilíbrio psíquico e arrebatam-no do colo da justiça e do amor - salvo que os tenha por alguém ou por algo, naturalmente. E sendo assim, cuide, ainda, para que não se acomode nestes leitos da maquiagem rude e eficaz da dor muda, pois o que há de sofrer traz quatro letras no nome, e não sou eu o ditador deste enigma juvenil, e tampouco o mais beneficiado em resolvê-lo.

Ademais, não sei se atento está, caríssimo leitor, para continuar a compreender essa prosa que circunscreve os campos castos da literatura, mas, deduzindo que estás profundamente interessado nas dimensões aqui contidas, digo que desviei-me propositalmente do eixo central que descrevi com o título para tê-lo familiarizado com os pensamentos que me ocorreram durante a descoberta de tais elementos, até previsíveis demais: os números. Deste modo, o primeiro parâmetro não apenas introduz, mas os adapta e prepara para o que virá após, pondo que este módulo é irremediável ao meus dedos apressados, e minha iniciativa propõe mostrar a vocês o mesmo que vi, temperando com subjetividades e harmoniosos eufemismos, a fim de não reproduzir a dor que senti ao mergulhar no bruto viver do ser humano - algo que em nada difere de seu dia-a-dia, mas que diverge da interpretação corriqueira.
Envolva a importância e visualize meus verbos imperativos, que pertencem a um modo desprezível, mas essencial à rota que pretende seguir através desta leitura. O desrespeito bate à porta, adeus.

2 comentários:

  1. Realmente promissor caro Arthur, mas cade o resto dos posts?
    Concordo com o que diz:
    ... se é que há alguma...
    Ha alguma lógica em algo que nos fazemos?
    Ha lógica em existirmos?
    Fica a eterna dúvida!

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  2. Em verdade, é uma dúvida intensa, mas não eterna, pois hei de responder isso o mais breve que puder, tendo como base algumas experiências vãs. :3

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